Possíveis mudanças e possibilidades de contribuições das tecnologias

Ao ler Pedro Demo, dentre outros autores, nos leva a refletir sobre a atuação enquanto profissionais da educação, sobre nossas práticas aprendidas e vivenciadas ao longo do tempo e da relação com nossos alunos, que seguem numa linha de gerações cada vez mais antenados com o mundo das tecnologias. Nesse sentido, é válido repensar que assim como acompanhamos as mudanças em vários aspectos da sociedade, as formas de lidar com estas mudanças também precisam ser revistas. Frente às situações diversas, novas metodologias e novos saberes precisam ser repensados e adquirir novas competências. Não é aceitável que tenhamos consciência do processo de mudança que é real, em vários sentidos numa sociedade, principalmente em relação aos avanços tecnológicos e continuemos a ver o ato de ensinar e aprender alheios a tamanha transformação.

É notório que a aprendizagem é resultado também do meio e da realidade em que vivemos. Se o procedimento que visa à novas aprendizagens não tiver como base ambientes e situações que envolvam questões culturais, sócio-econômicas, psíquicas, dentre outros fatores, jamais alcançaremos o objetivo desejado.
Com a utilização de computadores e internet, aplicados às atividades curriculares, faremos coisas com o mesmo valor educacional, só que de formas e com recursos totalmente diferentes, mais atualizados e de acordo com os interesses dos alunos, proporcionando uma mudança na forma de aprender e ensinar, onde alunos e professores podem interagir melhor entre si. O aluno, através dos recursos tecnológicos poderá avançar com mais prazer e iniciativa, buscando conhecimentos e experiências através de pesquisas que o levem a agir com autodidatismo, tendo o professor como mediador – atitude que a maioria dos profissionais em educação , precisam se adaptar, buscando uma dinâmica de trabalhar os conteúdos de forma que desenvolva competências e habilidades, a partir de um processo de construção, que seja contínuo e interativo.
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